segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Kasinski - Nacional? Sim.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



A Kasinski Fabricante de Veículos é uma fábrica brasileira de veículos de duas e três rodas, como motociletas, motonetas, ciclomotores e utilitários de pequeno porte. Foi criada em 1999 por Abraham Kasinsky, brasileiro - Ex dono do grupo Cofap.



Estrutura


Sua estrutura física engloba a fábrica no Pólo Industrial de Manaus, o show room, peças e o escritório geral, em São Paulo. A empresa ainda conta com mais de 116 pontos de venda.



Linha de produção


Atualmente sua linha de produção conta com sete modelos:



Win 110 - 110cc (Cub)
Cruise - 125cc (Custom) - saiu de linha
Kasinski Seta - 125cc e 150cc
Kasinski Way - 125cc
GF 125 - 125cc (Naked) - saiu de linha
Flash - 150cc (Street)
Comet Phase 2 - 250cc (Naked)
GTR 250 - 250cc (Sport)
Mirage Premier - 250cc (Custom)
Comet 650R - 650cc (Sport)
Mirage Power - 650cc (Custom) - saiu de linha


A Kasinski ainda lançou o
Motokar, um triciclo utilitário adaptado em três versões: Táxikar, Pick-Up e Furgão, que não vingaram e pararam de ser importados.




segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Comet GT-T 250 cc





No Salão Duas Rodas do final do ano passado, a Kasinski lançou no Brasil a Comet 250 GT-R, uma moto de 250cc bi-cilíndrica (em V) que tem porte de moto grande e muito estilo.
A Comet enche os olhos logo de cara, impressiona pelo tamanho e porte de moto grande. A primeira vista, parece uma 600cc, e assusta os ouvidos de quem escuta que trata-se de uma 250cc.
Desde 2005 a Comet é comercializada pela Kasinski. Naquela época, o motor tinha 28 cv de potência e a moto não tinha carenagem. Em 2006, ela recebeu o nome de Comet Phase 2, e sofreu algumas modificações no motor, que fizeram ele ganhar 4,5cv, chegando a 32,5 cv de potência… Uma excelente marca para uma 250cc.
Em 2008, a Comet ganhou uma carenagem integral, e ficou exatamente igual a sua irmã maior, a Comet 650 GT-R, porém, com o mesmo motor de 32,5cv da Comet antiga, o que certamente atraiu muitos adeptos da carenagem a esta moto.
Além da carenagem, a Comet ganhou disco de freio duplo na dianteira e painel digital, conferindo modernidade à moto.
Fora do país, a moto é fabricada pela HYOSUNG, e já é vendida a algum tempo na versão carenada. Existem vídeos no Youtube desta moto atingindo 170 km/h, o que certamente é uma marca muito boa para uma 250cc.
O preço sugerido hoje é de R$ 18.578,00, um preço bem salgado na minha opinião, afinal, por R$ 25.000,00 você pode comprar uma Suzuki GS500 zero Km, mas para quem faz questão da carenagem e de um pouco mais de tecnologia, pode ser uma boa opção de compra.



Especificações Técnicas




Dimensões




Comprimento Total: 2080 mm


Largura Total: 760 mm


Altura Total: 1120 mm


Distancia livre do solo: 180 mm


MotorTipo: 249cm³ divididos em 2 cilindros com disposição em V, DOHC, 4 tempos, refrigerado a ar e óleo


Potência Máxima: 32,5cv a 10000 RPM


Torque Máximo: 2,16 kgf.m a 7500 RPM


Carburador Mikuni BDS26 Duplo, partida elétrica




Transmisão




Embreagem multi-discos banhados a óleoTransmissão final por corrente


ChassiSuspensão Dianteira Telescópica Invertida (UDF)


Suspensão Traseira por Balança, mono-amortecida e ajustável.


Freio Dianteiro: Duplo disco ventilado (300mm) com acionamento hidráulico.


Freio Traseiro: Disco ventilado (230mm) com acionamento hidráulico.


Pneus: Dianteiro 110/70 e Traseiro 150/70, ambos Aro 17.


Rodas de liga leve.


Capacidade do tanque de combustível: 17 litros (incluindo reserva)




Peso: 182 kgCores: Amarela, Preta e Vermelha

terça-feira, 9 de setembro de 2008







Parece que o Brasil despertou para uma realidade inquestionável: a categoria 250 será o foco das atenções nos próximos anos. Pensamento absolutamente correto, uma vez que a categoria 125/150 está mais do que implantada, solidificada e abastecida. A tendência para quem sai da 125 é buscar uma 250. É natural que surgisse a especialização também nessa categoria, na qual já existem as urbanas (Honda Twister e Yamaha Fazer) a fora de estrada (Honda Tornado e, em breve, Yamaha XTZ 250) e as custom Kasinski Mirage e Sundown V-Blade. E até já se comenta na volta da Suzuki Intruder 250, cuja descontinuidade no Brasil deixou muitos fãs inconsoláveis.
Na categoria custom 250 as duas opções têm características semelhantes. Tanto Sundown V-Blade quanto Kasinski Mirage têm motor em V, resultado de joint ventures com fábricas japonesas. O motor da Sundown é filhote da Yamaha Virago 250, mas produzido pela Zongsen; enquanto o motor da Kasinski Mirage é resultado de um acordo da coreana Hyosung com a Suzuki. Essa globalização produziu as motos que agora são vendidas no Brasil com as respectivas marcas brasileiras.
Mas as semelhanças param na configuração em V de dois cilindros de ambas as motos. Porque todo o resto é totalmente diferente, a começar pelo preço. Enquanto a Kasinski era anunciada a R$ 14.890, a Sundown estava tabelada em R$ 12.660, uma diferença que parece pouca em números absolutos, mas que pode se tornar inatingível se transformada em prestações e os respectivos juros.
Com exceção da Suzuki Intruder 125, as opções para entrar no mercado custom começam nestas duas 250. Por isso existe um interesse muito grande sobre essas duas. A Kasinski Mirage Premier já é mais conhecida, porque é uma evolução da Mirage. Recebeu pequenas, mas importantes mudanças no motor para reduzir a emissão de poluentes e melhorar o arrefecimento. O V2 tem duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro e desenvolve a potência de 27,9 cv a 10.000 rpm (torque de 2,27 kgf.m a 7.500 rpm). Um radiador de óleo contribui para arrefecer o motor. Esse motor tem funcionamento suave, silencioso e emita pouca vibração.
A rápida observação desta ficha técnica já mostra que a proposta da Kasinski é de uma moto potente, porém com a faixa útil de rotação alta para um motor custom: entre 7.500 a 10.000 rpm. O resultado é um motor aparentemente “elástico” como se fosse uma grande custom, mas que exige muitas trocas de marcha para manter a velocidade em subidas. A velocidade máxima no teste foi de 132 km/h. O escape duplo além de muito parecido com o das grandes custom emite um som bem discreto.
Basta olhar para perceber que a Mirage segue uma linha custom clássica, com rodas de liga leve 16 polegadas na dianteira (110/90-16) e 15 polegadas na traseira (140/90-15). Os pneus Metzeler são de perfil alto e largos para caracterizar o estilão clássico. Tanque em forma de gota, bancos altos e largos, suspensão traseira com dois amortecedores reguláveis e guidão bem aberto. Tudo tradicional, sem muitas invenções. A Kasinski deveria rever os punhos de plástico de acabamento rudimentar. Um bom exemplo são justamente os comandos da Sundown V-Blade de alumínio polido, mais de acordo com a filosofia custom. Uma boa providência é jogar fora os punhos originais da Mirage e instslar os da Shadow 600.
A Kasinski traz um painel com instrumentos analógicos, com velocímetro, conta-giros e marcador de gasolina. Tudo em um painel cromado, acompanhado as luzes-espias. Um painel bonito, mas que deveria ser mais inclinado para evitar reflexos. Para uma custom, a primeira providência que faria seria rapar fora esse conta-giros feioso e que não combina com o estilo da moto.
Se a idéia era produzir uma custom urbana que encara viagens, o resultado foi alcançado. Em termos de desempenho, a característica desse motor é a fornecer “força” em baixas rotações, mas dá para viajar a 100/110 km/h com tranqüilidade. Por outro lado, a economia é uma das vantagens. Para a mesma arquitetura de motores, a média de consumo também foi semelhante, ficando na casa dos 25/30 km/litro para uma pilotagem muuuito sutil.
Mesmo com receita tradicional de freios (disco na dianteira e tambor na traseira), o freio dianteiro “morde” com firmeza, mas o traseiro é tão fraco que parecia até estar com defeito. Justamente o que se mais desespera em uma custom, que usa muito a frenagem traseira em função do peso concentrado nesta região. Os comandos são bem posicionados, mas a alavanca do freio dianteiro é dura demais!
Rodar em uma estrada de asfalto liso pode ser muito agradável, mas qualquer buraco vai fazer o motociclista pular muito. As suspensões são duras e com pouco curso. Se eu tivesse uma Mirage trataria de substituir o óleo das bengalas e descobrir um par de amortecedores traseiros para colocar no lugar dos originais. Outra troca benvinda é o farol, porque o original é fraco, de facho diluído e o plástico fica manchado rapidamente.
Como convém a uma custom, a Kasinski pode – e até deve – receber uma série de acessórios. Já existem dezenas de Mirage 250 tão equipadas que mal dá para descobrir que moto se trata. O mercado de componentes já oferece um elenco de opcionais para decorar a Kasinski. Em suma, assim como a Comet 250, a Mirage não é uma moto que basta comprar e sair rodando. É preciso fazer uma série de ajustes para deixá-la mais confortável, bonita e gostosa de pilotar. Também não fui com a cara da corrente original, muito fina demais. Enquanto as grandes japonesas Honda, Yamaha e Suzuki continuarem desprezando as custom 250, estas duas poderão satisfazer o consumidor e por muito tempo. Aliás, pelos R$ 15.000 pagos nesta custom é possível encontrar uma Yamaha Virago 535 em excelente estado. A justificativa para adquirir a Mirage é o sonho de uma moto zero km, ou a facilidade de tirar pelo consórcio. Ou ainda, para quem usa a moto apenas para lazer, em passeios curtos nos finais de semana.
Assim que devolvi a Mirage ao dono que a cedeu gentilmente para este teste, peguei a Yamaha Fazer 250 e não senti a menor saudades da custom!
*Preços no consórcio e ficha técnica no site oficial
www.kasinski.com.br